segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Desejo de partir - O Chamado

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Hoje o insuspeitado.

No vão dos prédios, pretos de fuligem - a cor azul.

Borboleta!

O que mora no vão? No entre? No espaço pelado? Na elipse? Nesse lugar da borboleta?

Uma ondulação na superfície da vida produzida por uma nascente inesperada.

A chave para o domínio da aventura, a um só tempo desejada e temida.

Seguimos a borboleta.



5 comentários:

Anônimo disse...

Olá,


Ainda disse um senhor, que difere do grupo:

“o valor de alguém não é algo científico, mas algo que se sente”


"O diário do viajante"

Parabéns, ém belo trabaho, altamente cultural e, cultura não se compra, se adiquire portanto, não possui um valor numérico, matemático, cientifico...


Hoje eu me vi no blog, não aumentou meu valor "preço" mas me sinto um puco mais importante por ter contribuído com este projeto e isso não tem preço.



Assinado: O senhor que difere do grupo

Anônimo disse...

Um observação no meu diário:

Ha quanto tempo passo por ti
Te vejo suja e triste.
É... sujo e triste do TEMPO.

Tu não tens culpa por êle ter passado.
Levando teus brilhos dos Neons. Teus boêmios. Tuas esquinas badaladas.

Hoje cuntinuas em teu negro caminho. Nunca desviastes para lado algum.

Nenhum TERREMOTO te abalou, nem destruiu teu paraíso de sonhos,
de onde se EVITA tirar a placa que esconde teias e bolores.

Ainda insistes em novidades; Os velhos livros empoeirados nas prateleiras dos SÊBO

Ainda tens companhias; Mendigos inseparáveis de dia e de noite. Prostitutas desdentadas com risos "falsos" Rebolando, mostrando AS coxas enrugadas e a calcinha rota. ainda instem em viverem de ti.

E a Casa das Mágicas? Não tem truques que faça voltar o tempo.

Eu...Não passarei mais por aqui
Tu... Daqui, jamais sairás
Êle... Continuará passando.

Nós... Não nos encontraremos mais,
Vós... Subesistireis
Êles... Lerão nossas lembranças.


Avenida São João, Outubro de mil novecentos e sempre


Assinado: O "senhor que difero dos outros"

Anônimo disse...

Escrevendo mais uma página do diário do viajante.

Rutes,

As "Pequenas Princesas" que estão viajando, não pelos planetas, mas pelo universo das ruas de São Paulo, parando em cada microcosmo, os passantes, "revolvendo os vulcõezinhos, despertando as sementes invisíveis que dormem em segredo e regando com água fresca a florezinha" que existe dentro de cada um.

Não encontrando, no “segundo planeta”, um vaidoso que acha que os outros homens são sempre admiradores, mas um que assim se fez em sua definição de "Qual é o seu valor”

Não encontrando, no quarto planeta, o homem de negócios que não levantou sequer a cabeça, mas encontrando, em frente à Bolsa de valores, outros, preocupados ou eufóricos com o sobe e desce dos índices

Não pedindo que alguém lhes desenhe um carneiro, mas desenhando, no chão, um ponto de encontro.

Elas diferem da florzinha de três pétalas, sempre sabem onde estão os homens “passantes” que não tem raízes


Ufa!! Viajei no tempo.

Rutes. Obrigado pela carona. Vou sentir saudades.



Ass. Senhor que difero do grupo

Anônimo disse...

queridas bê, chris e pati...que trabalho sensível, lindo e corajoso!
tô acompanhando o trabalho de vcs aqui de frankfurt. com as imagen, as idéias de vcs acabo me sentindo um pouco mais pertinho e encontro inspiracao p/ o meu trabalho por aqui!
um abraco forte,
sandra
(lembram da cabelinho?)

Anônimo disse...

Um senhor que difere do grupo diz:

Concordo plenamente com a "cabelinho".

Depois que encontrei as Rutes nas ruas, fui apreciar os outros trabalhos da mostra.

Isso é inclusão cultural.