








Sexta-feira, 10 de outubro de 2008, As Rutes preparam-se para uma nova viagem. Objetivo: encontrar o melhor ponto de encontro no vale do Anhangabaú. Com a placa “Ponto de encontro” na mão, dão os primeiros passos a partir do Sesc, na 24 de Maio.
– O que é isso?
– O que é que significa isso?
As reações são intensas. Muita gente olha, lê, acompanha a passagem, pergunta, se manifesta. O vendedor de guarda-chuvas e lápis-de-cor se exalta:
– Ponto de encontro, é um ponto de encontro!, corre até elas, que o observam em silêncio.
Silêncio. As Rutes são o próprio silêncio em solene procissão pela balbúrdia do Centro de São Paulo, um calar espesso e seguro que avança com elas. Não há dúvida, estão muito atentas a tudo o que se passa, mas o silêncio habita o lugar em torno delas.
Assim prosseguem até a praça Ramos de Azevedo. Quando começa a investigação.
No Anhangabaú, rio de almas, os encontros estão nas margens.
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ponto de encontro
o encontro está nas margens
Anhangabaú:
– ingênua ou irônica? –
promessa de silêncio
no ventre da cidade.
a cidade não cala: não suporta ouvir os gritos das pedras.


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