segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Bolsa de Valores







































































































CARTÃO POSTAL RESIDUAL DA BOLSA DE VALORES (rua XV de novembro)




SÃO PAULO, 13 DE OUTUBRO DE 2008.
RUA XV DE NOVEMBRO EM FRENTE À BOVESPA.
15h


Uma grande nuvem por cima de nossas cabeças com perguntas diversas:

O que é ação? O que é uma ação cheia? O que é um índice de ação? Governança cooperativa? Mercado futuro? A bolsa está em alta ou em baixa em relação a que? Porque pregão chama pregão? O que é o acordo da Basiléia? O mercado está agressivo? O que é um ataque especulativo? Existe mesmo o dinheiro que circula na bolsa? Quem disse? A crise que vivemos hoje é tão grave quanto a de 29? A bolsa de valores é um fim ou um meio? Conseguimos tocar os valores que por ali circulam?

Valores.

O que é valor?

Valor 1. Qualidade de quem tem força, audácia, coragem, valentia, vigor 2. Qualidade pela qual determinada pessoa ou coisa é estimável em maior ou menor grau 3. O equivalente justo em dinheiro, mercadoria etc.

Chegamos à pergunta disparadora:

QUAL O SEU VALOR?

Essa pergunta deu um “parafuso cruzado” na cabeça dos passantes:

“Se fosse valor moral... eu teria menos dez”

“Meu valor está em todo o meu conhecimento”

“eu sou homem pra casar: de status, honesto, comprometido, otimista e bonitão”

“todo ser humano pode ser cotado. Mas o valor dele deve ser medido dependendo do momento de sua vida: se tem filhos, se está velho/jovem, se está saudável”

A bolsa deu uma subidinha hoje. O pessoal estava mais falante, todo mundo animado...

Ainda disse um senhor, que difere do grupo:

“o valor de alguém não é algo científico, mas algo que se sente”


Quanto vale um homem na cidade de São Paulo? O valor intrínseco? Podemos medir?

Balizamos por alguns índices: educação, condição financeira, beleza, força de trabalho, saúde, idade etc.

Quem é o homem de valor afinal? O self made man?

Estamos afogados em nossos valores.
Afogados na vida cotidiana e no que é visível.
Nossos valores estão em órbita, circulando na superfície, na fachada.

E o invisível? O que não pode ser medido? Contornado? O que não aparece na TV?

Vira dejeto.



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